Apagão 2021, estamos correndo risco?
Com a diminuição das chuvas, estamos enfrentando a pior seca dos últimos 91 anos. Com os níveis dos reservatórios cada vez mais baixos, no início de junho, a Agência Nacional de Águas (ANA) declarou situação crítica de escassez hídrica.
Com isso, os órgãos responsáveis pelo setor elétrico alertam sobre um possível racionamento de energia. E você já deve ter sentido tudo isso no seu bolso, não é? Com as iniciais da bandeira tarifária vermelha.
Mas, afinal, será que nós estamos correndo risco de um apagão?!
Primeiramente, nós precisamos entender a diferença entre apagão e racionamento de energia, que são dois termos que estão sendo muito falados por aí.
Falo isso, porque esses dias eu estava na padaria e ouvi o pessoal comentando que esse ano não tem jeito, vamos ter um apagão.
Apagão ou blecaute é o corte ou colapso temporário do fornecimento da energia elétrica, esse corte pode atingir apenas a sua rua,o seu bairro, a sua cidade ou em casos extremos regiões inteiras ou todo o país.
A causa do apagão não é a falta de chuva, e sim uma falha no sistema elétrico. O apagão pode ser provocado por diferentes motivos, como acidentes, queda de linhas de transmissão, sobrecargas, pane parcial do sistema de geração ou de distribuição.
Exemplos de apagão foram a crise energética que durou três semanas no Amapá, no ano passado, após um incêndio em uma subestação e o blecaute que atingiu dez estados e o Distrito Federal, em 11 de março de 1999.
Já o racionamento de energia é a determinação pelo governo de uma redução compulsória do consumo de energia elétrica, quando o sistema não tem condições de atender à totalidade da demanda devido a algum problema, como a falta de chuvas decorrente de uma crise hídrica.
Foi exatamente isso que aconteceu no nosso país em 2001, devido ao aumento da demanda de energia somados ao mal planejamento do setor elétrico, ou seja, a falta de investimento e uma crise hídrica que atingiu o nosso país, o Brasil, então, enfrentou uma grave crise energética. Muitos de vocês devem se lembrar!
Durante nove meses, a população precisou reduzir os gastos em 20% para evitar o colapso na oferta de energia elétrica. E fez aumentar a procura por fontes próprias de geração, parece que a história está se repetindo.
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Agora eu entendi a diferença, mas afinal, estamos ou não correndo o risco de ter um racionamento de energia em 2021?
Por mais que o governo tenha negado o risco de um racionamento de energia, no dia 29 de julho, a ANEEL - que é Agência Nacional de Energia Elétrica - decidiu reajustar em 52% o valor da bandeira vermelha patamar 2, das contas de luz.
Com isso, a cobrança adicional nas tarifas passa de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 kWh consumidos.
Segundo a agência, o acionamento, além do previsto, de usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia em 2021 vai custar R$ 9 bilhões aos consumidores. De janeiro a abril deste ano, o uso emergencial dessas usinas já custou R$ 4,3 bilhões.
Por mais que alguns especialistas e o governo neguem o racionamento, podemos considerar esse aumento como um racionamento via preço, afinal, com o aumento da conta de luz seremos forçados a reduzir o nosso consumo. O reajuste vai representar um aumento de 10% na conta final, o que certamente, vai forçar a redução do consumo de energia, ou seja, um racionamento forçado pelo preço.
E existe a possibilidade de um novo reajuste para o mês de agosto, a previsão é que se for reajustado, o valor da bandeira vermelha 2 suba para próximo de R$ 11,50, de acordo com cálculos da área técnica da agência.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015,para sinalizar o custo de geração de energia. O funcionamento é simples: as cores das Bandeiras verde, amarela ou vermelha, indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.
A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas termelétricas que utilizam combustíveis fósseis, que além de poluírem o meio ambiente possuem o custo de geração mais alto.
A bandeira amarela é acionada quando as condições para geração de energia são menos favoráveis, mas ainda não há o custo extra de acionamento das termelétricas
Já as bandeiras vermelhas entram em vigor quando os reservatórios das usinas hidrelétricas ficam baixos, o que está ocorrendo no momento,e é preciso acionar várias usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia.
Quanto mais termelétricas fornecendo energia, mais caro fica o custo de geração, que pode chegar à bandeira vermelha patamar 2 - o nível mais alto do sistema.
O objetivo do sistema de bandeiras é informar aos consumidores quando o custo aumenta e permitir que eles reduzam o consumo para evitar pagar uma conta de luz mais cara.
E quais são as soluções para evitar um novo racionamento?
Eu, você, o seu vizinho, a padaria do seu bairro e vários outros consumidores gerarem a sua própria energia.
E é isso mesmo, com a geração própria, além de nos protegermos das bandeiras e dos aumentos da conta de energia, ajudamos o meio ambiente e diminuímos o uso das termelétricas, já que muitos usuários estarão gerando a sua própria energia e demandando menos energia das usinas,concorda comigo?
E é a energia solar fotovoltaica a melhor solução, já que instalar painéis solares é algo relativamente simples e muito rápido - e sol é o que não falta aqui no nosso país!
Esses acontecimentos vêm para reforçar a importância da utilização da energia solar fotovoltaicano nosso país, enquanto países ao redor do mundo implementam políticas públicas de geração de energialimpa e renovável, o Brasil novamente aciona as suas termelétricas para garantir o fornecimento.
Isso mostra também que a energia solar fotovoltaica é um caminho sem volta, precisamos investir cada vez mais na tecnologia.
O mercado vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, e as perspectivas de crescimento é que até em 2024 teremos mais de 1 milhão de consumidores gerando a sua própria energia, número que ainda é muito pequeno se pegarmos como referência a quantidade de consumidores de energia elétrica, cerca de 84 milhões.
Com isso, deixa claro que precisamos de profissionais capacitados para prestar esse tipo de serviço.
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Muito obrigado por ter continuado aqui comigo até o final.
Um forte abraço e até a próxima!