Afinal, o QUE é essa Tal de STRING BOX SOLAR?
Fala aí, galera, tudo bem com vocês?
Hoje vamos falar da String Box, um termo muito falado no setor fotovoltaico, aposto que você já ouviu falar! Se não, clique AQUI e entenda tudo sobre Energia Solar Fotovoltaica e obtenha o certificado de instalador.
Vamos começar pela definição de StringBox na Norma Brasileira 16 690, norma que estabelece os requisitos de projeto das instalações fotovoltaicas, incluindo disposições de condutores, dispositivos de proteção, dispositivos de manobra, aterramento e equipotencialização do arranjo fotovoltaico.
A norma define StringBox como:
Caixa de junção: invólucro no qual sub arranjos fotovoltaicos, séries fotovoltaicas ou módulos fotovoltaicos são conectados em paralelo, e que pode alojar dispositivos de proteção e/ou de manobra.
Em termos simples é o quadro onde iremos fazer o paralelo das nossas "strings" caso seja necessário e colocar todos os dispositivos de proteção e manobra do sistema fotovoltaico.
Perfeito, mas quais dispositivos de proteção eu devo colocar?
Vamos lá!
Para isso vamos recorrer a duas normas - a NBR 16 690 e a NBR 5410, norma brasileira para instalações elétricas de baixa de tensão.
De acordo com as duas normas, as instalações elétricas devem conter proteção contra efeitos térmicos e incêndios, proteção contra choque elétrico do usuário, proteção contra sobretensão e também seccionamento.
Sendo assim, basicamente a nossa stringbox deve ter, no mínimo, os seguintes componentes:
- Um quadro para alocar todos os nossos dispositivos e também acomodar todos os cabos dos módulos fotovoltaicos.
Aqui temos uma observação muito importante! Para isso bora consultar a norma 5410:
Em resumo, na nossa instalação fotovoltaica teremos duas alimentações diferentes: a da rede pública e a geração local.
Então, nada de misturar os circuitos de corrente contínua com o de corrente alternada, temos que reservar um quadro somente para o nosso sistema fotovoltaico, ok?!
E tem StringBox por aí que tem os dois circuitos misturados, se um fabricante te propor uma dessas, saia correndo e vá comprar de outro!
O segundo componente é um dispositivo de seccionamento, como o próprio nome indica é o componente responsável por fazer a desconexão ou chaveamento dos módulos com o inversor.
Aqui temos que ressaltar que o seccionamento de circuitos de corrente contínua é mais difícil que em corrente alternada devido à ocorrência de arcos elétricos de difícil extinção. Fique atento para este item para não acontecer isso aí com o seu sistema.
O terceiro componente é o dispositivo de proteção contra sobretensão, o DPS! Aqui também é vetado usar DPS de corrente alternada, tem que ser o DPS de corrente contínua, sem gambiarras, “pelo amor de Deus!”
A função do DPS é proteger o inversor contra sobretensões vindas dos módulos fotovoltaicos.
O quarto componente é o dispositivo de proteção contra sobrecorrente, que pode ser um disjuntor ou um fusível, volto a lembrar que ambos devem ser de corrente contínua.
Sua função é proteger os módulos fotovoltaicos contra corrente reversa.
Por último temos os bornes de conexão, nele nós iremos conectar os cabos de entrada, ou seja, os cabos dos módulos fotovoltaicos e também os cabos de saída, para serem conectados ao inversor.
Por isso é comum você encontrar na especificação da String Box 1E/1S, 2E/1S , 2E/2S e suas variações.
O “E” faz referência ao número de entradas e o “S” ao número de saídas!
E aí, meu amigo, você já conhecia todos os componentes da String Box e sua função?
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Muito obrigado por ter continuado aqui comigo até o final.
Um forte abraço e até a próxima!